terça-feira, 7 de julho de 2020

Yoga Studio 1 - Prática de yoga - Coluna e postura



Yoga é uma prática que trabalha o nosso ser na totalidade - corpo, mente e espirito.

Usufrui desta aula, partilha para mais terem acesso e inscreve-te no canal para estares a par de todas as novidades.

Sê feliz. :)

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Pilates e a coluna cervical









A coluna cervical é composta por sete vértebras cervicais que para além de sustentarem (com a ajuda de ligamento e músculos) a nossa cabeça,  permite os movimentos de flexão, extensão, inclinação lateral e rotação. 
A primeira vértebra cervical de nome atlas é a responsável pelo suporte da nossa cabeça, homenageando o deus mítico grego com o mesmo nome, por suportar o peso do mundo aos seus ombros. Esta vértebra tem a forma de um anel que é dividido pelo ligamento transverso do atlas e juntamente com a áxis, a segunda vértebra, permitem as rotações de dizer "não" e flexão e extensão, no "sim".
Entre a C1 e a C2 não há disco intervertebral, como acontece nas outras vértebras, em que os mesmos vão aumentado de tamanho e espessura, protegendo as vértebras de contacto directo, o que provocaria dores e posteriormente o desgaste rápido das mesmas. 

A saude da cervical é afectada sobretudo por má postura; devido a sedentarismo ou excesso de tempo a olhar para um ecrã ou smartphone; hérnia cervical, ou seja, um problema num dos discos; por ocorrência de um trauma, por exemplo uma queda ou acidente; por doença degenerativa, como a osteoartrite; pelo uso de travesseiros inadequados ao dormir; devido ao excesso de alguns tipos de desporto; por stress constante e até mesmo por defeito nas arcadas dentárias, etc.

Pilates  através de exercícios específicos, ajuda e pode eliminar totalmente a dor, dependendo do grau em que a coluna cervical está afectada e do constante risco que é exposta no dia a dia.
Através de alinhamento da coluna e uma consciência que vai crescendo à medida que nos absorvemos nessa prática, bem como a respiração especifica em determinados exercícios, torna-se uma ajuda indispensável para qualquer um que esteja demasiadas horas numa postura profissional, seja sentado numa cadeira, automóvel ou excessivamente de pé.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Pilates é para quem?




Pilates
Além de oferecer todos os benefícios de uma atividade física comum, o Pilates é seguro para sua saúde física, auxiliando na correção da postura, aumentando a elasticidade do corpo e aliviando o stress. De acordo com o nível do cliente ou a frequência semanal, pode ocorrer perda de peso.
O foco principal do Pilates é a consciência corporal durante os exercícios combinado com a respiração e postura.
Motivos para escolher o Pilates:

  • Auxilia na prevenção de fraturas e lesões.
  • Recomendado também para tratamentos de reabilitação ortopédica.
  • Definir a musculatura abdominal mais profunda e melhorar o core
  • Melhora a qualidade postural pois trabalha com alongamento e fortalecimento dos músculos em posturas adequadas.
  • Alongar, tonificar e definir a musculatura.
  • Trabalhar a percepção do corpo e mente.
  • Restaurar o alinhamento postural.
  • Deixar sua coluna mais forte e flexível.
  • Melhora a circulação sanguínea.
  • Aumento da coordenação neuromuscular.
  • Oferece alívio das dores nas costas e articulações.
  • Melhora da mobilidade, agilidade e vigor.
  • Promove um desenvolvimento funcional para a atividade diária.
  • Melhora o visual de seu corpo, assim como sua auto-estima.
  • Proporciona uma mobilidade da coluna importante para a nutrição do disco intervertebral e o tônus muscular.
  • Contribui para a formação das curvaturas fisiológicas da coluna de adolescentes, portanto respeita o desenvolvimento natural da coluna.
  • Melhora o desempenho em corridas.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Pertença



Somos seres de necessidades. Sejam elas físicas, emocionais, espirituais.....sentimos algo dentro de nós que nos impulsiona para um mais qualquer.
Temos necessidade de fazer parte de algo e até rotulamos, como por exemplo, os "nórdicos", "religiosos", "motards", "desportistas", "espirituais"...... E se encontramos alguém da nossa espécie de associação, até nos sentimos acompanhados como se fossem irmãos ou existisse uma ligação profunda de reconhecimento. 
Talvez essa premência esteja inscrita no ADN pela existência de dois seres, os nossos pais, que sendo nós, o resultado dessa união, fique como que em memória, a tal extensão de pertença. Ou poderá ser apenas uma comunicação de alma, a dizer que nunca estamos sozinhos, mesmo que individualizados num corpo. O mesmo que tem um inúmero de agrupamentos sejam órgãos, células, nutrientes.....
Ao longo dos tempos formamos famílias, grupos, redes de estruturas, muitas delas inferiores a algumas que vemos na natureza, sejam as colmeias ou até mesmo as formigas, passando pelas alcateias.... As melhores redes, a meu ver, serão sempre as que não são domesticáveis porque tem uma essência inócua de interesses partidários e poderes factuais e individuais de medos exacerbados.
Pergunto-me vezes sem conta se serão os medos que nos unem. A solidão, a doença, a morte, o ficar sem nada, como um corpo nu, despido de matéria mas vestido de amarras sociais e preconceitos de nações. Os mesmos pânicos que nos impelem a avançar para aqui ou acolá como se a morte nos viesse roubar o melhor que existe, quando poderá vir a dar-nos a verdadeira liberdade de Ser. E se por um lado avançamos para experienciarmos quem somos, por outro lado, vacilamos entre o ficar e ir para além da zona de conforto, o tal limiar na corda de trapézio que nos causa vertigens, mesmo para quem não sofre de tal. Mais tarde reconhecemos a mudança, não aquela das circunstâncias exteriores, mas a transformação dentro de nós de paciência, tolerância, visão ou mesmo fluidez com a própria vida. E nesta última, até que a resistência vá de vez num voo sem regresso, como o último adeus de um milhafre a pique..... Até que essa prisão se transforme na maior liberdade que o ser possa ter, é preciso, muito mais que arriscar, confiar que somos um maravilhoso ser, grandioso, sublime em constante expressão e expansão até ao infinito.....
O mesmo in-finito dentro de cada ser - a alma que sem fim avança e se manifesta. 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Yoga e quem sou eu?




Quando nos unimos profundamente com yoga e vamos para além das posturas, meditação ou mantras, sentimos necessidade de conhecer, não apenas quem somos, mas também tudo o que nos envolve, toca, mexe e transcende o nosso ser. 
Um dos princípios que rege esta filosofia de vida, é Satya, palavra sânscrita, que quer dizer, "verdade" ou "correcto".
Muitas vezes questiono o que é verdade, perante circunstâncias mais desafiadoras, em que a linha é demasiado ténue, para ser algo universal. A minha verdade é apenas um ponto de vista, ditado por factores interiores, circunstancionais, sociais, educacionais, personalidade...... Já para não falar de ego e da envolvencia emocional que posso ter perante a situação. 
O ser espectadora de mim mesma, para tomar a imparcialidade do evento, tem sido um grande processo na minha evolução. Porque a minha verdade, pode nem sempre ser tão inócua, quanto seria de esperar. E a mesma veracidade pode ser inverdade para outrem. 
Vivemos numa sociedade de jogos de faz de conta e esconde-esconde. Faz-se de conta que se é feliz sendo autónomo ou autómato..... Esconde-se a realidade de viver de uns, em detrimento de outros, hipnotizados, acreditando que não têm poder de escolha, pela opção do medo versus segurança. 
Onde está a verdade???
Na escolha de questionar, procurar, lutar, sentir e unir-se aqueles que fazem parte desse mesmo axioma. 
No fundo, o que ressoa comigo, é a minha verdade. E sempre que estou presente a mim mesma, no sentir, sei, com todo o meu ser, para onde ir ou ficar.
A verdade é ser verdadeira comigo mesma, e em primeiro lugar. E a tua?

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Fazer nenhum






Há uma certa conotação negativa social, no facto de não fazer nada. Habituei-me a constantes respostas, desse nada, trocado por reuniões. E há reuniões para tudo, como se pode imaginar. No fundo, desculpas, momentos que se escondem no tempo, uns para prazeres, outros para dissabores....
Pergunto-me vezes sem conta, se "reunião" é desculpa para tudo, ou mesmo com um fundo de verdade, porque engloba mais do que uma pessoa, juntas, num contexto e conteúdo, de certo modo interessante, quanto mais não seja, para um dos intervenientes. 
Estava eu a dizer, que prefiro não fazer nada e dizê-lo abertamente, a ter a necessidade de colocar uma ocupação infundada e inverídica.... Sou dona de mim e todo o socialmente correcto, nem sempre me move, para ser incorrecta comigo. 
Grandes pensadores, gênios, retiravam parte do seu tempo para dormitar, contemplar ou estar junto à natureza, porque no relaxamento a mente deixa de controlar e permite-nos aceder a outras partes nossas, mas escondidas pela necessidade de estarmos em alerta constante, seja de tarefas presentes e ou futuras. Grande exemplo histórico, é a famosa palavra grega "Eureka" que significa "Encontrei" atribuída a Arquimedes ao entrar numa banheira com água. Saindo nu e correndo eufórico porque achou a forma de medir o volume de uma coroa, sem a derreter, no sentido de perceber se era de ouro puro ou teria mais alguma matéria acoplada. 
O banho é uma forma de relaxamento mental e físico.
Um outro exemplo, nas palavras de Philipp Frank, um colega científico de Einstein, resume o gênio: "Desde o princípio, separava-se das crianças da sua idade e entregava-se aos seus sonhos e reflexões. " Ele gostava de se isolar nos seu pensamentos de realidades diferentes daquela que vemos.

Neste momento, deitada no sofá e com um sentimento de profunda paz, aprecio apenas e só, o não fazer nada, o Ser. Consciente de mim, do meu corpo, do mundo profissional, emocional, respiro com tranquilidade a serenidade de existir. Simplesmente isso - existir!! E enquanto respiro este estado, crio as minhas realidades neste plano. 
Dificilmente acredito que apenas estamos aqui e muito menos que somos um corpo. A minha realidade é abrangente demais para restringir a tal e enquanto beneficio de tal, apraz-me dizer, que sabe maravilhosamente bem sentir a serenidade que me invade.
Não sei se te lembras das vezes que a sentiste. Nem tão pouco se usufruíste da totalidade dessa Paz. Ou até mesmo se te perguntaste até onde te levaria. 
Mas sei que é um estado disponível a todos os que se permitam sentir, sem nada fazer. 
Experimenta, nem que seja um pequeno momento.